Datas / horários
22 de setembro 2024 16:00
Entrada livre
Exposições
Oficina
O Serviço de Educação e Mediação do MAC/CCB apresenta, no âmbito da exposição Marina Tabassum. Materiais, Movimentos e Arquitetura no Bangladesh, o filme documental do projeto Uma casa na cabeça.
Na finissage da exposição iremos assistir ao trabalho desenvolvido ao longo de três fins de semana, que uniu várias gerações, comunidades, línguas e espaços da cidade.
Uma casa na cabeça, criado com o objetivo de aproximar (de nos aproximarmos) e celebrar a comunidade do Bangladesh, é constituído por visitas e oficinas faladas em três línguas — português, bangla e inglês —, permitindo deste modo o envolvimento de outras comunidades.
O projeto “Uma casa na cabeça” está inserido no programa paralelo da exposição Marina Tabassum. Materiais, Movimentos e Arquitetura no Bangladesh, e tem coordenação e conceção da escultora Virgínia Fróis, em colaboração com o arquiteto Nuno Vasconcelos e a arquiteta Tamanna Ahmed.
Biografias
Virgínia Fróis é escultora e Investigadora Vicarte/FBA.UL. Expõe com regularidade em Portugal e no estrangeiro, onde se destaca o projeto Ressonâncias, realizado no Brasil (2012). É fundadora da Associação Oficinas do Convento (1996), em Montemor-o-Novo, onde coordena atividade artística no projeto do Telheiro (OC-TEC), e, em Cabo Verde, do Centro de Artes e Ofícios de Trás di munti (2009), onde promoveu atividades no âmbito da etnocerâmica (2006 a 2014), com destaque para o projeto Ar no Mar (2014). Exposições a destacar: (E)vocações (2003), Mosteiro de Alcobaça; Ressonâncias (2012), realizado no Brasil; Mergulhar no Sono (2016), Galeria Municipal de Montemor-o-Novo; Cidadãos (2017), Museu do Azulejo, Lisboa, e Museo Nacional de Artes Decorativas, Madrid; Hablando de lo mismo/ Falando da mesma coisa, Cerâmica contemporânea portuguesa y española, Museo Nacional de Artes Decorativas, Madrid; WAH (2018), Fundação Eugénio de Almeida, Évora; participação na Bienal de Cerâmica Artística de Aveiro (2019) como artista convidada, projeto Guizos; A persistência da matéria: 20 anos VICARTE, Museu do Vidro na Marinha Grande, com a obra Pneuma (2022); MATER (2023), Pavilhão Branco do Museu da Cidade, Lisboa.
Nuno Vasconcelos é arquiteto pela Universidade de Coimbra. Trabalhou durante cinco anos no Porto como arquiteto, mudando-se depois para Berlim, onde esteve oito anos. Em 2021, volta a Portugal. Nesta trajetória, iniciou o seu percurso associado a técnicas tradicionais de construção, desenvolvendo projetos independentes com foco na reutilização de recursos (normalmente) considerados resíduos em contexto de cidade — nomeadamente terras de escavações e demolições de edifícios —, reformulando-os em novos material de construção em terra crua.
Tamanna Ahmed é arquiteta e investigadora que trabalha atualmente no projeto de investigação «Architecture and Identity upon Portuguese dynamics in Bangladesh» com a Universidade de Coimbra e a Fundação do Oriente. Colaborou, entre outros ateliers, com o Marina Tabassum Architects (MTA, 2018), no Bangladesh e em Portugal. Licenciou-se em Arquitetura (BRACU, Bangladesh) com distinção, e completou o seu mestrado em Arquitetura (Universidade de Évora, Portugal) após atribuição da bolsa Erasmus Mundus. A arquitetura vernacular, a inclusão social, e a justiça, fé e sabedoria da terra são alguns dos principais interesses na sua investigação.
Apoios
Apoio ao programa educativo
Apoio ao projeto "Uma casa na cabeça"