O Museu CCB, atualmente de portas abertas com exposições permanentes e temporárias, inaugurará oficialmente como Museu de Arte Contemporânea MAC/CCB no próximo dia 28 de outubro com a apresentação das coleções em depósito – a Coleção Berardo, a Coleção Ellipse e uma exposição de desenhos da Coleção Teixeira de Freitas, bem com uma exposição individual da artista belga Berlinde de Bruyckere.

Trata-se de um momento muito importante de afirmação da Missão do Centro Cultural de Belém, que potencia o diálogo entre as artes visuais, a arquitetura e as artes performativas.
O MAC/CCB será, portanto, um museu no qual o diálogo entre as várias tipologias artísticas assenta na multiplicidade de práticas da arte dos nossos dias, não só proporcionando visões históricas, como mapeando as visões dos artistas de hoje.

Dois pilares estruturarão as linhas de atuação do MAC/CCB: o seu entendimento, não só como um depósito de coleções, mas que o Museu é um serviço prestado aos públicos que o visitam, com uma forte tónica nos processos de mediação e educação; e a visão de que o contemporâneo é aquilo que atua no presente – o que implica olhar para o passado para melhor nos compreendermos.

O Centro de Arquitetura/Garagem Sul integrará organicamente o MAC/CCB, estimulando as relações e diálogos entre as práticas e questões da arquitetura e das artes visuais, cumprindo, também desta forma, a transversalidade que caracteriza o Centro Cultural de Belém.
A diversidade artística do CCB possibilita o cruzamento de programação, o que se refletirá já na Temporada 2023/2024. Este chão comum pretende ser uma abertura ao diálogo, à compreensão dos diversos caminhos que a arte vai percorrendo, para isso revisitando a história recente no sentido da prospeção.