Datas / horários
27 e 28 de julho, 7 e 8 de setembro, 14, 15 e 22 de setembro 2024 15:00 às 18:00
Max.: 25 participantes / grupo Local: sábados no MAC/CCB e domingos no Mercado das Culturas (Mercado do Forno do Tijolo)
Entrada livre, mediante inscrição prévia
Exposições
Oficina
No âmbito da exposição Materiais, Movimentos e Arquitetura no Bangladesh, de Marina Tabassum, o Serviço de Educação e Mediação do MAC/CCB apresenta o projeto “Uma casa na cabeça”, constituído por visitas guiadas e oficinas com o envolvimento especial da comunidade do Bangladesh. Trata-se de um projeto intergeracional através do qual se pretende que crianças, jovens e adultos partilhem experiências e desafios.
Nas oficinas, em particular, apresentamos diversas propostas para os mais novos e para adultos. Usando as cores da terra, recorrendo a materiais como o barro e canas, podemos construir, moldar ou esgrafitar, e assim desenvolver objetos, desenhos e escritas em torno das reflexões e das sensações que a visita suscita. O propósito é desenvolver a ideia de abrigo ou casa, criando maquetas de barro e construções de cana — uma casa móvel, um celeiro, olaria, objetos de uso quotidiano ou até figuras e joias para o corpo.
O projeto “Uma casa na cabeça” está inserido no programa paralelo da exposição Materiais, Movimentos e Arquitetura no Bangladesh, e tem coordenação e conceção da escultora Virgínia Fróis, em colaboração com o arquiteto Nuno Vasconcelos e a arquiteta Tamanna Ahmed.
Participação gratuita mediante inscrição prévia através de formulário. Inscreva-se aqui.
Mediação trilingue: língua portuguesa, língua inglesa e língua bangla (consoante pessoas inscritas em cada grupo)
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No fim de semana de 14 e 15 de setembro, o projeto “Uma casa na cabeça” está integrado na programação paralela do Festival TODOS.
Projeto intergeracional “Uma casa na cabeça” (a partir dos 6 anos)
No âmbito da exposição Marina Tabassum. Materiais, Movimentos e Arquitetura no Bangladesh
14 de setembro (sábado), das 15h00 às 18h00, no MAC/CCB
15 de setembro (domingo), das 15h00 às 18h00, no Mercado das Culturas (Mercado do Forno do Tijolo)
Celebração do projeto “Uma casa na cabeça”
22 setembro (domingo), 16h00
Entrada gratuita
Local: Mezanine piso 1 (entrada pelo fim da exposição Marina Tabassum. Materiais, Movimentos e Arquitetura no Bangladesh)
Oficina “Nem todos os pássaros fazem ninho”
Educação e Mediação MAC/CCB
Conceção e mediação: Mariana Ramos
15 de setembro (domingo), das 15h00 às 18h00, no Mercado das Culturas (Mercado do Forno do Tijolo)
N.º máx. participantes: 16
Projeto intergeracional (a partir dos 6 anos)
À semelhança das aves, as pessoas consoante a sua cultura e o lugar onde vivem constroem casas de formas e com materiais diferentes.
Em modo de partilha os participantes serão convidados a contar o modo de construir que melhor conhecem e a criar uma forma/casa em barro que se junte às outras construídas por outros participantes.
Biografias
Virgínia Fróis é escultora e Investigadora Vicarte/FBA.UL. Expõe com regularidade em Portugal e no estrangeiro, onde se destaca o projeto Ressonâncias, realizado no Brasil (2012). É fundadora da Associação Oficinas do Convento (1996), em Montemor-o-Novo, onde coordena atividade artística no projeto do Telheiro (OC-TEC), e, em Cabo Verde, do Centro de Artes e Ofícios de Trás di munti (2009), onde promoveu atividades no âmbito da etnocerâmica (2006 a 2014), com destaque para o projeto Ar no Mar (2014). Exposições a destacar: (E)vocações (2003), Mosteiro de Alcobaça; Ressonâncias (2012), realizado no Brasil; Mergulhar no Sono (2016), Galeria Municipal de Montemor-o-Novo; Cidadãos (2017), Museu do Azulejo, Lisboa, e Museo Nacional de Artes Decorativas, Madrid; Hablando de lo mismo/ Falando da mesma coisa, Cerâmica contemporânea portuguesa y española, Museo Nacional de Artes Decorativas, Madrid; WAH (2018), Fundação Eugénio de Almeida, Évora; participação na Bienal de Cerâmica Artística de Aveiro (2019) como artista convidada, projeto Guizos; A persistência da matéria: 20 anos VICARTE, Museu do Vidro na Marinha Grande, com a obra Pneuma (2022); MATER (2023), Pavilhão Branco do Museu da Cidade, Lisboa.
Nuno Vasconcelos é arquiteto pela Universidade de Coimbra. Trabalhou durante cinco anos no Porto como arquiteto, mudando-se depois para Berlim, onde esteve oito anos. Em 2021, volta a Portugal. Nesta trajetória, iniciou o seu percurso associado a técnicas tradicionais de construção, desenvolvendo projetos independentes com foco na reutilização de recursos (normalmente) considerados resíduos em contexto de cidade — nomeadamente terras de escavações e demolições de edifícios —, reformulando-os em novos material de construção em terra crua.
Tamanna Ahmed é arquiteta e investigadora que trabalha atualmente no projeto de investigação «Architecture and Identity upon Portuguese dynamics in Bangladesh» com a Universidade de Coimbra e a Fundação do Oriente. Colaborou, entre outros ateliers, com o Marina Tabassum Architects (MTA, 2018), no Bangladesh e em Portugal. Licenciou-se em Arquitetura (BRACU, Bangladesh) com distinção, e completou o seu mestrado em Arquitetura (Universidade de Évora, Portugal) após atribuição da bolsa Erasmus Mundus. A arquitetura vernacular, a inclusão social, e a justiça, fé e sabedoria da terra são alguns dos principais interesses na sua investigação.
Apoios
Apoio ao programa educativo
Apoio ao projeto "Uma casa na cabeça"