Datas / horários
10 de dezembro de 2014 a 8 de março de 2015 Inauguração a 9 de dezembro, às 19:00
Terça a domingo 10:00 às 18:00
O tempo eterno da modernidade é o tempo das imagens. A imagem fotográfica é o centro imóvel do vórtice do novo, o mesmo novo que dessacralizou a vida eterna e engendrou a materialização física de lugares do nada para sempre, os cemitérios modernos. Projetar um cemitério encerra o absurdo funcionalista de projetar para a eternidade, para uma singular função mais perene que a sua materialização. São lugares outros da modernidade e da sua aparente superação, lugares que se descobrem nas imagens. Guido Guidi fotografou obsessivamente um destes campos de imagens eternas, o que Carlo Scarpa desenhou para a família Brion.
Curador Joaquim Moreno
As várias campanhas fotográficas que Guido Guidi tem conduzido desde 1996 no cemitério Brion desvendam a temporalidade cíclica deste campo sagrado, levando a pensar numa inversão de vetores, hipotizando que o projeto aprendeu das imagens. De facto, se a função dura mais que a arquitetura, são as imagens e não os usos que mudam a arquitetura. As imagens de Guidi revelam as modulações e os ciclos desta mutação: a assonância, a variação, a fuga, a lateralização, ou o salto entre narrativas. Nesta exposição, as imagens de Guidi são o modo de expor, de colocar em diálogo a arquitetura de Scarpa.
Produção
CCB/Garagem Sul
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Preços e Descontos
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