Arquitetura em Concurso
Percurso Crítico pela Modernidade Portuguesa
Datas / horários
30 de março a 29 de maio de 2016 Inauguração a 29 de março, às 19:00
Terça a domingo 10:00 às 18:00
O concurso é a forma mais aberta e livre de acesso à encomenda em arquitectura. Mas é principalmente o melhor modo para solucionar um determinado problema arquitectónico, urbano e territorial. Por natureza, os concursos confrontam diferentes alternativas para uma mesma situação. A competição entre iguais, habitualmente anónima, potencia a experimentação e a especulação, na procura convicta e generosa do projecto ideal. Um concurso é uma confluência plural de possibilidades num intenso momento decisivo. Essa urgência do presente manifesta-se quando o júri toma a responsabilidade de avaliar e decidir, com base em determinados objectivos e critérios. O júri está aqui tanto em jogo quanto os concorrentes. Porém, a verdadeira prova de fogo dos concursos está na realização e consequente apropriação futura da obra. O objectivo passa pela construção efectiva do projecto, que assim se oferece à vida, testando incessantemente a hipótese anunciada no concurso. Por isso, um concurso de arquitectura é uma promessa que só pode ser legitimada pelo público através da experiência da obra construída. No limite, a decisão comprova-se na realidade.
Curador Luís Santiago Baptista
A história dos concursos é uma história de sucessos e realizações, mas também de fracassos, dúvidas e suspeitas. Entre a autoridade da disciplina e o escrutínio da opinião pública, entre a convicção dos concorrentes e a competência do júri, o território dos concursos está inevitavelmente imerso em tensão e polémica. Um concurso é, por natureza, um processo problemático. Mas, apesar dessa história atribulada, o concurso mantém-se como instituição e procedimento incontestável. Os concursos de arquitectura possibilitam uma leitura das transformações em Portugal desde o início do século XX. Dos pavilhões nacionais nas grandes exposições universais aos programas de equipamentos públicos financiados pela Comunidade Europeia, passando por exemplos singulares como a Expo 98, os concursos podem apresentar um retrato possível da transformação do país. Neste sentido, a exposição “Arquitectura em Concurso” é o registo crítico desse percurso pela modernidade portuguesa. Um percurso em que os arquitectos portugueses e a Ordem dos Arquitectos têm desempenhado um papel fundamental.
Apoios
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Tintas Robbialac
Fundação Marques da Silva
Coprodução
CCB/Garagem Sul e Ordem dos Arquitectos Secção Regional Sul
contactos
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Preços e Descontos
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50% estudantes
50% membros da Ordem dos Arquitectos
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