The Imperial Bells of China

A China Arts and Entertainment Group (CAEG) tem o orgulho de apresentar um espetáculo excecional, The Imperial Bells of China (apenas duas apresentações na Europa). nos dias 7 e 8 de setembro no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, Portugal, e no dia 11 de setembro no Cartuja Center CITE, em Sevilha, Espanha. O evento faz parte das iniciativas de intercâmbio cultural da CAEG, que visam apresentar a tradição chinesa nas artes performativas contemporâneas a públicos de todo o mundo.

Produzido e apresentado pelo Hubei Performing Arts Group, The Imperial Bells of China conta uma história que celebra a riqueza da antiga música e dança chinesa, destacando, em particular, o som revitalizante dos sinos de carrilhão. O Estado de Chu, localizado nas regiões médias e baixas do rio Yangtze, experienciou um rápido desenvolvimento social, político e económico antes da Dinastia Qin (221-207 a.C.), dando origem a uma cultura vibrante e única que deixou uma marca indelével na cultura chinesa.

Em 1978, um tesouro arqueológico foi descoberto no Condado de Suixian, na Província de Hubei — uma grande coleção de instrumentos musicais antigos com mais de 2400 anos. Esta descoberta, conhecida como o «palácio subterrâneo da música», foi notável pelos sinos Zeng Houyi, com uma ampla gama de sons, timbre bonito, artesanato requintado e grande escala, sendo considerados o conjunto mais antigo conhecido de instrumentos de escala cromática na China.

The Imperial Bells of China também é inspirado pelo fervor criativo do grande poeta Qu Yuan, combinando canção, música e dança para recriar o esplendor da cultura de Chu. O espetáculo utiliza réplicas de instrumentos antigos, como sinos, pedras de carrilhão e tambores, escavados do túmulo do Marquês Yi do Estado de Zeng, para retratar cenas da cultura e arte, costumes e tradições, sacrifícios, agricultura, batalhas e banquetes palacianos no Estado de Chu. O espetáculo faz os oito tons dos instrumentos antigos (metal, pedra, corda, bambu, cabaça, argila, couro e madeira) soarem em uníssono, recriando a música majestosa e o estilo artístico do antigo povo Chu, oferecendo uma experiência incomparável através dos tempos. Desde a sua estreia em agosto de 1983, o espetáculo já percorreu 57 países e regiões (incluindo EUA, Canadá, Singapura, Luxemburgo, Japão e outros) com um total de mais de 1000 apresentações. Esta «Épica de Música e Dança» tornou-se um repertório prestigioso para trocas culturais entre a China e o resto do mundo.