Datas / horários
Exposição permanente Piso -1
Exposições
Nos anos sessenta, o mundo vive o rescaldo da Segunda Guerra Mundial, da qual se tenta recuperar, e da Guerra Fria. A par do imperialismo norte-americano e da influência soviética, surgem novos movimentos artísticos de contracultura — não só contra o capitalismo e o consumismo mas também contra a cultura soviética — que influenciam as artes visuais.
Nesta galeria, a apresentação da coleção inicia-se em obras da década de sessenta, com as primeiras experiências minimalistas, baseadas em ideias de despojamento, simplicidade e neutralidade, construídas com materiais industriais. São obras que pressupõem a interação e a perceção do observador, incitando-o a novas experiências. Esta tendência contemporânea — voltando-se para o espaço, incorporando e/ou transformando a obra — é explorada também pelos desdobramentos pós-minimalistas e conceptuais.
«A ideia torna-se uma máquina de fazer arte», citando Sol LeWitt, no seu artigo «Paragraphs on Conceptual Art», de 1967. De facto, a arte dos anos sessenta valoriza a ideia, o conceito e a atitude em detrimento da imagem e do objeto artístico final. O objetivo é o de produzir arte e, ao mesmo tempo, refletir sobre esta. De capital importância é o uso das novas tecnologias de produção contemporânea — a fotografia, o vídeo, a televisão, o computador etc. —, que trazem novos elementos para o debate social e político e ampliam significativamente as suas possibilidades de expressão.
O minimalismo ocorreu durante um período muito curto — entre 1963 e 1969 — e traduziu-se num questionamento sobre o estatuto do objeto num espaço concreto e sobre o papel do seu observador. Este questionamento teve um papel central nas mudanças que ocorreram posteriormente e permitiu uma abertura para o entendimento da obra de arte como cruzamento de performatividades. Nesta galeria, as obras expostas são indissociáveis do espaço e tempo em que estão apresentadas e de quem as observa. Fazendo desse processo de partilha a relação com a obra de arte, são exercícios mentais que trabalham e transformam aquelas noções temporais e espaciais.
Rita Lougares
Diretora Artística
António Jorge Silva_18_AJS2211-MB1-B1 (2863) [L] Colecção Berardo
António Jorge Silva_19_AJS2211-MB1-C1 (2866) [L] Colecção Berardo
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Marcações e informações
Visitas orientadas e atividades para escolas
☎️ Marcações e informações por telefone (213 612 800) (chamada para a rede fixa nacional), de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h30.
💻 Marcações pelo e-mail servico.educativo.museu@ccb.pt
Horário de funcionamento
Museu
De terça a domingo | 10:00 às 19:00 (última entrada às 18:30)
Encerra à segunda-feira
Gratuito no primeiro domingo de cada mês.
Preços e Descontos
Descontos
Descontos
50 % — visitantes de 7–18 anos
50 % — estudantes
50 % — visitantes com mais de 65 anos
50 % — visitantes com mobilidade reduzida
30 % — Lisboa Card
30 % — Cartão Sócio Gerador
30 % — Membros Clube P, do jornal Público
Entrada Livre
Até 6 anos
Acompanhantes de pessoas com deficiência
Cartão CCB
Desempregados
Membros ICOM
Antigo combatente
Viúva ou viúvo de antigo combatente
Primeiro domingo de cada mês