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MAC/CCB

Datas / horários

Exposição Temporária Piso -1

28 outubro de 2023 a 22 setembro de 2024

Exposições


«Uma das 10 melhores exposições de 2023»
– jornal Expresso

 

O Museu de Arte Contemporânea/CCB assinala o depósito da Coleção Teixeira de Freitas com a apresentação da exposição Ou o desenho contínuo, uma seleção de desenho contemporâneo que inclui obras de mais de 50 artistas. Inspirada no título de um livro de Herberto Helder (Ou o Poema Contínuo, de 2001), esta exposição pressupõe um entendimento do desenho como um processo contínuo da prática artística.

Até à vulgarização da fotografia e, recentemente, à sua utilização global através dos smartphones, o desenho foi o único processo artístico que todos, sem exceção, experimentámos, desde as primeiras tentativas de representação até ao desenho funcional e esquemático. Quando falamos de desenho, incluímos os desenhos preparatórios de artistas, os desenhos de projeto, o desenho encarado como medium especifico, os esquissos de arquiteto, os doodles de canto de página, as páginas de cadernos escolares cheias de reproduções de heróis de manga, as indicações de direção que garatujamos, os resumos esquematizados de reuniões, os organogramas, os esquemas com que tentamos orientar as nossas escolhas futuras, os mapas e o desenho científico — enfim, toda a atividade gráfica e inscritora. Estas diferentes tipologias do exercício do desenho são muito diversas, estendendo-se da informalidade quotidiana até ao desenho intencional praticado no contexto das artes.

A Coleção Teixeira de Freitas inclui uma forte componente de desenhos de artistas, desde projetos até obras neste suporte específico. Algum tempo após o início da sua coleção pessoal, o colecionador decidiu, no contexto de uma empresa de consultoria sediada no Funchal — a Madeira Corporate Services —, iniciar uma coleção de desenho com a colaboração do curador brasileiro Adriano Pedrosa. Esse núcleo, agora integrado no conjunto da coleção, veio reforçar o interesse que o colecionador sempre manteve pelo desenho como prática de pensamento e projeto no contexto das artes visuais. Esta vertente conceptual corresponde à própria natureza do desenho: a linha é uma marcação entre um interior e um exterior, mas ela não existe no mundo (as coisas não têm contornos), embora seja eficaz, percetiva e cognitivamente, como sistema representacional — e, desde muito cedo, no nosso desenvolvimento pessoal.

A escolhas dos artistas representados é muito ampla, incluindo não apenas figuras com percursos extensos mas também nomes emergentes à data da aquisição. Assim, ao lado de artistas como John Bock, Julie Mehretu, Martin Kippenberger ou Julião Sarmento, surgem outros muito menos conhecidos, revelando a capacidade de risco e o olhar atento da coleção em relação ao desenho contemporâneo. Também as tipologias são muito diversas, estendendo o entendimento do desenho a formulações muito díspares, algumas questionando mesmo a natureza do desenho enquanto medium ou expandindo-o no espaço, em construções tridimensionais.

A presente exposição, que se desdobrará em dois momentos, organiza esta diversidade de tipologias e preocupações em oito núcleos, ou temas: a representação do corpo, a intervenção política, o uso de mapas e esquemas de organização do mundo, a tematização da forma, as referências arquitetónicas, o quotidiano, a escrita como exercício de desenho, e os desenhos que refletem conceptualmente sobre a própria prática. Os diferentes temas dialogam entre si e revelam a enorme diversidade da prática do desenho, desde a tónica nas suas componentes gráficas até às abordagens claramente conceptuais.

Estes núcleos encontram-se assinalados na exposição por uma gradação de tons nas paredes da galeria, mas não são identificados. Como um jogo, cabe ao espetador encontrá-los e, eventualmente, criticar a divisão proposta — até porque, como é constatável, muitas das obras poderiam ser incluídas em mais do que uma classificação.

A exposição será objeto de uma segunda parte, continuando a apresentação desta grande e diversa coleção de arte contemporânea, a inaugurar no mesmo espaço, em data a anunciar, no ano de 2024.

 

Folha de Sala

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Marcações

Visitas orientadas e atividades para escolas e famílias

☎️ Marcações e informações pelo 213 612 800 (chamada para a rede fixa nacional), de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h30.
💻 Marcações pelo e-mail servico.educativo.museu@ccb.pt

Inscrições até às 13:00 da sexta-feira anterior às atividades.

 

Horário de funcionamento

De terça a domingo | 10:00 às 18:30 (última entrada às 18:00)
Encerra à segunda-feira
Entrada gratuita todos os domingos até às 14h00, para residentes em Portugal*

biheteiraccb@ccb.pt
213 612 627 (chamada para a rede fixa nacional)

Acessibilidade

Entrada pela bilheteira do CCB. Cadeira de rodas disponível.
Instalações sanitárias adaptadas para pessoas com mobilidade condicionada

Ficha Técnica

Imagem

David Shrigley
Untitled (Why Are You So Angry), 2002
Drawing
Marker on paper
24 x 21 cm

Preços e Descontos

Descontos

Desconto 50%
Visitantes de 7–18 anos
Estudantes
Visitantes com mais de 65 anos
Visitantes com mobilidade reduzida

 

Other discounts
20 % — Lisboa Card

 

Entrada Livre

  • Crianças até aos 6 anos
  • Todos os domingos até às 14h00, para residentes em Portugal*
  • Acompanhantes de pessoas com deficiência
  • Cartão CCB
  • Desempregados
  • Membros ICOM
  • Antigo combatente
  • Viúva ou viúvo de antigo combatente

 

* Residentes em Portugal

Mediante apresentação do Cartão de Cidadão da República Portuguesa.
Caso não seja portador de Cartão de Cidadão da República Portuguesa, deverá apresentar um documento de identificação e um certificado de residência, sendo válidos os seguintes documentos:

  • certificado de registo para Cidadão da UE/EEE/Suíça
  • certificado de residência permanente para cidadão da UE/EEE/Suíça
  • título de residência para cidadãos de países terceiros

Apoios

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